A timpanoplastia é um procedimento cirúrgico realizado para reparar o tímpano (membrana timpânica) quando ele está perfurado ou danificado. O tímpano é uma estrutura fina e flexível que separa o canal auditivo externo do ouvido médio. Quando o tímpano está perfurado, pode levar a sintomas como perda de audição, infecções recorrentes no ouvido ou problemas de equilíbrio.
Durante a timpanoplastia, o cirurgião faz uma incisão atrás da orelha para acessar o ouvido médio. O tímpano é então reparado utilizando técnicas específicas, dependendo do tamanho e localização da perfuração. O cirurgião pode usar enxertos de tecido próprio do paciente, como a fáscia (tecido conjuntivo) da orelha ou músculo do ouvido médio, ou pode utilizar materiais sintéticos para fechar a perfuração e reconstruir o tímpano.
Existem diferentes tipos de timpanoplastia, dependendo da extensão da lesão no tímpano e se há envolvimento de outros ossículos auditivos. A timpanoplastia tipo I é realizada para perfurações pequenas ou médias do tímpano, sem envolvimento dos ossículos auditivos. A timpanoplastia tipo II é realizada quando há envolvimento dos ossículos auditivos e requer reconstrução dessas estruturas. A timpanoplastia tipo III é realizada quando a perfuração do tímpano é grande e ocorre a reconstrução dos ossículos auditivos. Além disso, há também a timpanoplastia tipo IV, que é realizada quando há doença no ouvido médio e na mastoide, sendo necessário limpar e reconstruir essas áreas.
Após a timpanoplastia, é importante seguir os cuidados pós-operatórios recomendados pelo cirurgião. Isso pode incluir evitar a inserção de objetos no ouvido, evitar a exposição à água e seguir um curso de antibióticos para prevenir infecções. A recuperação completa pode levar algumas semanas, durante as quais o paciente pode experimentar algum desconforto, sensação de ouvido bloqueado ou diminuição temporária da audição.
A timpanoplastia é um procedimento eficaz para reparar o tímpano perfurado e melhorar a função auditiva. No entanto, como qualquer cirurgia, existem riscos potenciais, como infecção, sangramento, formação de cicatrizes excessivas ou recorrência da perfuração. É importante discutir todas as opções de tratamento, riscos e benefícios com um otorrinolaringologista especializado antes de decidir pela timpanoplastia. O médico realizará uma avaliação completa e fornecerá as informações necessárias para tomar uma decisão informada.
Se o paciente consultar no Instituto de Otorrino, ele deverá agendar o retorno com o médico que irá operá-lo para entregar os resultados dos exames que foram solicitados. Neste caso, o próprio médico irá encaminhar o paciente para o setor de agendamento cirúrgico para marcar a data da cirurgia.
Se o paciente consultar fora do Instituto de Otorrino, o próprio médico fará o agendamento da cirurgia, ou poderá informar a data para o paciente e pedir para que o mesmo entre em contato com o setor de marcação do Instituto de Otorrino.No ato do agendamento da cirurgia o paciente receberá um termo de consentimento com todas as informações e orientações para realização da cirurgia. O mesmo deverá ser lido atentamente, assinado e entregue no dia da cirurgia.
Pedido médico.
Cópia do resultado de exames.
Relatório da consulta pré-anestésica.
Risco cirúrgico.
Carteirinha do convênio.
Guia de autorização do convênio.
Todos os pacientes que forem realizar uma cirurgia no Instituto deverão passar por uma avaliação pré-anestésica. Esta consulta é de extrema importância por oferecer ao paciente que irá se submeter à anestesia e consequentemente a uma cirurgia, uma avaliação específica para o ato anestésico.Como exemplo, citamos duas condições imprescindíveis em que o anestesista precisa avaliar para praticar a anestesia segura em um paciente:
É comprovado que o nível de estresse de um paciente que passou por uma avaliação anestésica, diminui consideravelmente.
Segundo o protocolo do Instituto de Otorrino, a consulta pré-anestésica é obrigatória e o paciente somente poderá ser submetido à cirurgia se for considerado apto pelo anestesista.
Refeição sólida, jejum absoluto de 8 horas.
Líquidos (exemplo: água), volume máximo 150 ml, jejum de 4 horas.
Refeição habitual ou lanches, jejum de 8 horas.
Leite materno, jejum de 4 horas.
Líquidos (exemplo: água), volume máximo 75 ml, jejum de 4 horas.
No período de jejum, o paciente deverá tomar as medicações essenciais de que faz uso rotineiramente, ingerindo-as com o mínimo de água possível. Confirmar com o médico a necessidade de trazer os medicamentos de uso habitual no dia da cirurgia.
Trazer TODOS os EXAMES pré-operatórios (XEROX E ORIGINAL), e o relatório do anestesista, que é entregue na consulta pré-anestésica. Apresentar documento com foto, e se for criança trazer certidão de nascimento. Entregar o TERMO DE CONSENTIMENTO ASSINADO PARA O ATENDENTE.
O paciente NÃO deverá vir ao Instituto com adereços: brincos, piercing, alianças, anéis, relógios, maquiagem, cílios postiços, megahair e unha postiça. NÃO deverá estar de esmalte de cor escura.
Não é de responsabilidade do hospital a guarda de objetos de valores e dinheiro. Os mesmos deverão ser entregues ao acompanhante ou, na falta deste, poderá guardar no armário sob sua responsabilidade. Será entregue um lacre para fechar o armário no momento da internação.
Pacientes que fazem uma dieta diferenciada: comida vegana, vegetariana ou qualquer outra que saia do padrão usual, deverá trazer sua própria alimentação no dia da cirurgia.
Autorizamos a entrada de 2 (dois) acompanhantes, no máximo, por apartamento.
Na acomodação em enfermaria, só terão direito a 1(um) acompanhante, os pacientes menores de 18 anos ou maiores de 60 anos.
Não esquecer os exames, o paciente deverá estar acompanhado de algum responsável, não poderá dirigir veículos, e é desaconselhável a utilização de qualquer meio de transporte coletivo (ônibus, trem ou metrô). Caso haja alguma intercorrência no trajeto para casa, retornar para o hospital.
de 15h às 15h30
diariamente